Já vem o vento afobado
Varrendo tudo a sua frente
Sujeito que vive agitado
Já evém descabelado
Dobra a rua do sobrado
Sobe e desce escadaria
Bate portas e janelas
Provocando correria
Pula o muro das casas
Tira as roupas do varal
Anda apressado assim
Pra avisar que evém temporal
De repente o vento quieta
Enquanto a chuva aperta
O vento estabanado
Agora venta parado
Vento medroso o coitado
Se esconde na casa quietinho
E depois que a chuva passa
Volta a ventar fresquinho
(SM)
Tela: Ventania por Martha Barros
Linda poesia!!!
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