bem amanhece e ele já está se espremendo para passar entre as frestas da janela. já chega iluminado!
as poeirinhas já o esperam aflitas em vestes de purpurina. a cena é urgente - antes que Sônia entre no quarto com vassoura e pano úmido em punho e as arraste casa afora, dramaticamente, para sacudí-las na varanda.
mas na manhã seguinte, lá estão elas de novo, as poeirinhas brilhantes, para ao primeiro facho de luz repetir o espetáculo. acho que voltam nas asas do vento.
(SM)
Engraçado, não sei muito bem como classificar o que sinto. Sei que depois de ler seus pensamentos soltos, fecho os olhos e vejo todos os meus pensamentos, soltinhos ao vento, fáceis de vê-los e tocá-los. Os melhores pensamentos da minha vida. Acho que isso é mágica.
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