20/01/2016



















no fim de uma manhã a araucária recebe a chuva de braços abertos. meu pensamento se aconchega no abraço encharcado.

foto: Soraia Moraes

05/05/2015

Tarde desaberta



no alto do morro, a tardinha iluminada se despede. seu cumprido braço de luz abraça a mata.

Tela Tarde desaberta: de Martha Barros


04/05/2015

Canto e arrebol


a tardinha arrasta um manto multicor pelo fim do dia. vacas sonolentas se coçam nas árvores. o rio apressado corre para o leito. a lua cheia insinua clareira. e os bichos da noite ensaiam mais uma retreta.

Tela Canto e Arrebol: de Martha Barros

30/04/2015

Nas margens do rio


um patinho solitário corta, de ponta a ponta, a imensa lagoa. seu rasto cumprido abre um vão na água azulada. meu pensamento mergulha fundo.

Tela: Nas margens do rio de Martha Barros

24/04/2015

Cheiro azul de luar



a noite com cara de lua cheia,
vaga clara sobre o meu terreiro.

Tela Cheiro Azul de Luar: de Martha Barros

22/04/2015

Voo na tarde


fez barulho de silêncio quebrado,
o voo da andorinha no rabicho da tarde.

Tela: Sem título de Martha Barros




06/04/2015

No fim de um lugar


pássaros buscam suas casas enquanto a solidão grita no rabicho de tarde alaranjada.

Tela: No fim de um lugar
de Martha Barros

29/03/2015

Azul


no silencio da manhã, o vento empurra nuvens carregadas.

Tela: Azul, de Martha Barros